sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A poesia segue caminhando











O grupo da Quinta Poética, ação cultural que visa disseminar a poesia pela cidade, cresce a cada edição. A proposta começou bem tímida, com poucos participantes, mas, aos poucos, os poetas vão descobrindo que existe um lugar onde a poesia pode se expressar livremente. E, assim, vão chegando. Pela noite do Campeche, ecoa então a palavra, essa palavra criadora, que diz da vida, do amor, do sonho, da ternura e da dor.

Falam os poetas consagrados, falam os desconhecidos, os amigos, falam as gentes que não tem onde se dizer. E a poesia vai fazendo morada no coração de todos.

Na quinta edição, novos companheiros vieram e a força da poesia foi tão forte que as pessoas que haviam chegado no bar para um vinho se encantaram. E das mesas começaram a se levantar aqueles que sentiram necessidade de também libertar a palavra presa na garganta. "Fiquei encantada com esse momento. Foi uma surpresa", repetia a mulher que, animada, também leu alguns poemas. "É sensacional", repetia o homem que saiu do seu canto e foi dizer uma letra de música.

Até mesmo o Biga, que é o dono do bar Pratos e Papos, onde acontece a Quinta Poética se emocionou com a palavra e decidiu escrever poemas na parede da casa. Inauguramos assim, o branco das paredes, que agora fala de amor.


A Quinta Poética acontece toda a primeira quinta-feira do mês, no Pratos e Papos, do Campeche. Poetas, correi! É chegada a hora da libertação da palavra.






sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Poesia no final do inverno

A Iv Edição da Quinta Poética, ação cultural organizada por um grupo de pessoas no Campeche, viveu neste dia 05 de setembro mais um momento de beleza. Vieram para os lábios e para a mesa poetas como Homem Arara, Líria Porto, Carlos Drummond de Andrade, Adélia Prado e até Darcy Ribeiro. Gente do passado, gente do presente, mas sempre gente que cantou o amor, a vida, a beleza, a dor.

Tivemos a alegria de receber um poeta mineiro, Shaça Milk, uma poetisa blumenauense, Cecília, além dos nossos Aldo Votto e Bianca Veloso.

Também vieram as crianças com seus poemas inventados na hora, ou com a leitura dos mais queridos. Vieram amigos, conhecidos, desconhecidos. Foi uma beleza. A mesa se "agrandou", os corações se abriram para os poemas e a próxima quinta, em outubro, promete mais leitores e declamadores.

Viva a poesia...











terça-feira, 20 de agosto de 2013

Mais poesia na noite do Campeche

Mais um pouco do que aconteceu na terceira edição da quinta poética.


Poemas que se dizem na quinta poética

Atividade realizada no mês de agosto. Ainda vivendo um friozinho... A poesia aquecendo a alma. 


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A poesia desaloja a dor










Por iniciativa dos integrantes do programa Sábado Arrastão, da Rádio Campeche, nasceu a Quinta Poética. A ideia é se encontrar, toda a primeira quinta-feira de cada mês, para ler/declamar/falar poesia. Cada um dos que embarcou nessa estação poética tem claro de que a poesia é coisa forte, que toca na corda mais sensível do coração, que liberta a mente, que desaloja a dor. A poesia é um jeito de dizer da vida, que foge do lugar comum. Precisa de ritmo, de rima, de palavra burilada. A poesia é profecia, é alumbramento.

E assim, devagarinho, vamos criando no Campeche, esse hábito de poetar. Nesse mês de agosto, o encontro foi na segunda quinta, mas foi um cambio conjuntural. Pretendemos agora retomar sempre nas primeiras, para que as pessoas se agendem e se acostumem a reverenciar uma noite de suas vidas para esse momento de comunhão.


Ente vinho, panquecas e amizade, foram saltando das páginas dos livros as palavras salvadoras/geradoras/amorosas/punhais. Poetas famosos, poetas iniciantes, poetas de todos os quadrantes.  Drummond, Tagore, Homem Arara, Bianca Veloso, Aldo Votto, Vinicius, Neruda. André Pinheiro, Paulo Zembruski. Depois, um violão, uma canção e a certeza de que sem poesia não há vida. 

Seguimos!!!! Até a próxima primeira quinta de setembro...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

sábado, 22 de junho de 2013

Como tudo começou





A ideia nasceu assim, numa dessas noites de outono. Criar uma noite só de poesias. Um lugar gostoso para se encontrar e o compromisso de cada um em ler um poema. Alfabetização cultural, as primeiras letras do poemar. Cada pessoa no seu ritmo e com seu gosto. Nesse caldeirão, a poderosa poesia, a se constituir, de todos os tamanhos e com todas as letras.

O lugar tinha de ser o Campeche, nossa República Popular, espaço de tantas belezas culturais. Na beira do mar, o rancho de canoa do seu Getúlio, que faz música, cinema, capoeira. E, agora, mais ao longe, no caminho da SC 405, na direção cada vez mais ao sul, o pequeno restaurante Pratos & Papos, ele mesmo já quase um poema, de mesas antigas, de vitrola e discos de vinil. Ali fazemos poemas a partir das 20h.

A proposta é juntar poetas e amantes da poesia toda primeira quinta-feira do mês. E, na comunhão, respirar o ar da beleza, na companhia de mortos e vivos, os que sabem desenhar com as palavras as mais lindas confissões de amor.

O primeiro passo já foi dado agora em junho. Um vinho, sopas, panquecas, e muitos poemas. Vieram os amigos e amigos dos amigos. Agora é esperar que cresça e que a poesia se faça cotidiana na vida da gente. Porque, afinal, não há nada mais doce do que "inventar palavras que traduzam a ternura mais funda”....

Agora em julho já está marcado. Pode chegar.